Curtis Peter Van Gorder As mães são doadoras generosas. Suas vidas são dádivas de amor para suas famílias. Crescemos, viajamos e nos afastamos de nossas origens, mas aí algo vem e mexe nos nossos corações que, como uma bússola, nos guiam de volta para casa, onde redescobrirmos quem somos e de onde viemos. Alguns meses antes de minha mãe falecer, sentei-me com ela e lhe fiz algumas perguntas sobre a vida. Se você nunca fez isso, aqui vai uma sugestão: faça. Com toda certeza, vai ajudá-lo a valorizar sua mãe ainda mais. Mamãe me contou muito sobre sua vida e seus sonhos, tanto os que se concretizaram quanto os que ficaram só no imaginário. — Existe alguma coisa da qual a senhora se arrepende de ter feito ou deixado de fazer? — perguntei. O que seria sua prioridade se pudesse voltar no tempo e viver sua vida de novo? Ela respondeu mostrando-me algo que escrevera em seu diário: Se eu pudesse, encontraria mais trilhas no campo para passear, assaria mais biscoitos, plantaria mais flores, nadaria ao cair da tarde, dançaria sob as estrelas, andaria na Grande Muralha, brincaria na areia da praia, colecionaria conchas do mar, planaria sobre os fiordes escandinavos, cantaria baladas caipiras, leria mais livros, apagaria pensamentos melancólicos e alimentaria fantasias. — Existe alguma mensagem que você gostaria de enviar aos filhos e netos? Mais uma vez folheou o diário e logo encontrou a resposta em uma das páginas. Pare de esperar para viver somente depois de quitar o carro, de comprar uma casa nova, de as crianças terem crescido, de você voltar a estudar, de terminar isso ou aquilo, de perder cinco quilos. Mais páginas foram passadas e outro pensamento: Ore pelo que deseja. Deus gosta de nos atender porque a oração atendida aprofunda a fé e adiciona glória ao Seu Nome. Algumas páginas à frente: Desfrute do momento. Desfrute de caminhar e conversar com amigos, dos sorrisos das crianças. Desfrute da fascinante luz da manhã e do seu show de cores. Desfrute desse belo mundo que Deus criou, dos montes ondulantes, dos pássaros, dos botões desabrochando em flores, das gotas de orvalho que brilham como diamantes nas macieiras. Todas essas coisas são maravilhas das Suas mãos. Extraído da revista Contato.
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Meus filhos estão naquela idade em que sua atividade favorita é assistir à televisão ou a filmes. O problema é que quase tudo ao que querem assistir contém atitudes, linguajar ou comportamentos que não aprovo. Também parece que são desses aspectos negativos que meus filhos mais se lembram e o que tendem a copiar. Como posso protegê-los disso? Essa preocupação é comum a muitos pais hoje em dia. Eles percebem a importância de monitorar e, às vezes, restringir ao que os filhos assistem e ouvem, o que é com certeza direito e responsabilidade de quem tem filhos. Ao mesmo tempo, é praticamente impossível isolar as crianças de toda influência negativa que as cercam. Se o contato não ocorrer pela televisão, cinema e jogos de computador, vai se dar por meio dos colegas ou outras vias. Mas se a proteção nem sempre é possível, o combate é. Veja como travar esta luta: Assistir com as crianças um programa de televisão, por exemplo, e depois discutir com elas o conteúdo do mesmo. O objetivo é ajudá-las a extrair do que viram o máximo de positivo e o mínimo de negativo. Isso também oferece uma oportunidade de discutir atitudes ou comportamentos problemáticos de fora. “O que você acha que a personagem deveria ter feito naquela situação?” Aos poucos, isso ajudará as crianças a formar fortes valores pessoais, além de lhes ensinar a ser mais seletivas quanto ao que assistem. É importante, sempre que possível, assistir ao filme antes das crianças, ou pelo menos ler críticas equilibradas para estar a par do conteúdo. Isso lhe dá uma chance de se certificar que é adequado para os seus filhos e também tempo para pensar sobre as lições e informações úteis que podem ser extraídas. Pense em termos de como o filme ou o programa pode beneficiar seus filhos. Se nada lhe ocorrer, provavelmente não é algo que valha o tempo das crianças. Escolha tanto o filme quanto os temas discutidos de acordo com a idade das crianças. É aí que as gravações são preferíveis à TV “ao vivo”, pois quem estiver orientando a seção pode fazer uma pausa para responder às perguntas das crianças. Portanto, se puder, grave os programas e exiba-os posteriormente para os seus filhos, pois também poderá evitar os comerciais que promovem produtos que, a seu ver, não seriam convenientes. Se houver alguma parte do filme que assustaria as crianças mais novas ou que esteja além da compreensão delas, pare, explique, ou salte o trecho. De um modo geral, as mais velhas preferem assistir aos filmes sem interrupção e discuti-lo ao final. O objetivo é fazer com que as crianças pensem no que assistiram e tirem conclusões mais maduras do que fariam sem orientação. Elas aprendem melhor fazendo perguntas e pensando nas questões do que quando as respostas lhes são dadas rápido demais. Da mesma forma, aceitam mais prontamente a orientação na forma de respostas às suas perguntas e preferem ser desafiadas com perguntas que as façam pensar do que simplesmente ouvir um “sermão”. Durante a seção, esteja atento a pontos que possam servir de trampolim para uma interação mais divertida, positiva e educativa com seus filhos, tal como ler mais a respeito de personagens, lugares e eventos históricos, ou fazer as atividades vistas em um programa de televisão ou levá-los a um passeio que, de alguma forma, esteja relacionado ao que assistiram. Você talvez fique surpreso ao ver quanto seus filhos poderão se beneficiar de filmes e documentários assistidos com uma pequena orientação. Podem descobrir sobre a vida, a natureza humana, aprender a lidar com crises e adversidades, se condoer dos outros, entender as conseqüências de decisões ruins e aprender dos erros alheios. Portanto, ainda que filmes e programas de televisão sejam potencialmente nocivos se não forem usados adequadamente, podem ser uma excelente ferramenta para a educação e unir a sua família, se utilizados criteriosamente. Extraído da revista Contato. Usado com permissão.
A infáncia é apenas uma fase da vida, e é exatamente nessa fase que se firmam as características da personalidade da pessoa. Podemos optar por dar a nossos filhos oportunidades de descobrirem seus talentos e adquirirem hábitos físicos, mentais e espirituais saudáveis que durarão o resto da vida, ou deixar passar esses momentos valiosos porque estamos ocupados demais, justamente por não sabermos discernir as prioridades, ou por dedicarmos tempo demais a tipos de entretenimento que não incluem interação.
*** As crianças precisam de atividade, de outros meios para se desenvolverem além do que absorvem em vídeos. Infelizmente, essas outras atividades estão ficando cada vez mais raras hoje em dia. Elas precisam ter um equilíbrio, mesmo que seja reduzindo o tempo que passam cada dia ou cada semana assistindo a vídeos ou no computador. Embora, em muitos sentidos, a sociedade em geral siga nessa direção, vão ter que se lembrar que o que incutem numa criança pequena vai durar o resto da vida. *** Quando pensamos em criança em idade pré-escolar, pensamos em soneca, caixa de areia, aprender a contar. Hoje em dia, parte do aprendizado desses pequeninos inclui também “digitação” e mexer no mouse. Mas, segundo os críticos, deixar as crianças terem contato com computador cedo demais pode interromper importantes aptidões mentais, como, por exemplo, ouvir, prestar atenção, e se concentrar. Um educador acredita que o uso do computador pode alterar o desenvolvimento do cérebro da criança. “O uso do computador não exercita o cérebro e o corpo concomitantemente como ocorre nas brincadeiras normais da infáncia”, afirma Jane Healy, psicóloga educacional e autora de livros. Para as crianças, aprender a pegar bola, jogar e escalar é mais importante do que usar um mouse, ela diz. É mais importante a criança aprender a se expressar e brincar de maneira criativa. Por exemplo, fazer um boneco com um pregador de roupa vai incentivar muito mais a criatividade do que escolher a cor do cabelo de uma boneca no monitor e clicar, disse a profissional. “As crianças deveriam ter um desejo ardente de aprender, não ficarem esperando a cena no monitor mudar. Elas precisam pensar, não usarem ícones predeterminados.” disse Healy O desenvolvimento de aptidões sociais também é crítico na idade pré-escolar, afirma a psicóloga. Se a criança fica “colada na tela”, vai passar menos tempo aprendendo a se relacionar bem com as pessoas, a falar e se expressar. (Baseado no artigo de Katie Dean na revista Wired.) Maria Doehler Quando Sam e eu tínhamos apenas um filho, eu achava que tivesse aprendido a ser mãe. Precisei me adaptar, fazer uns ajustes e abrir mão de um pouco da minha independência, mas só um pouco. Eu era toda cuidadosa com a aparência de Cade, e jamais permiti que ele ficasse com roupas sujas ou manchadas. Ele era altamente “portátil” e o levávamos para todo canto. Quando algo precisava ser feito, simplesmente nos púnhamos a trabalhar. Eu sabia que as coisas ficariam mais difíceis se eu tivesse mais filhos, mas não me preocupei. Eu achava que tiraria de letra. Brooke foi a próxima a chegar. Ela era um anjinho: dormia quase o tempo todo, acordava fazendo gracinhas e não precisava que ninguém a fizesse dormir. Ganhei menos peso na segunda gravidez, então, em pouco tempo, estava de novo em forma. Eu achava que se eu desse conta dos dois, seria capaz de qualquer coisa. Nunca me senti tão competente. Quando Zara entrou na minha vida, a minha autoconfiança de mãe saiu. Não que ela fosse uma criança difícil, mas, de repente, minhas reações “espontâneas” aconteciam com um atraso de 45 minutos. Muitas vezes, eu tinha crianças chorando em três partes da casa. Fazer qualquer coisa que envolvesse toda a família exigia um planejamento detalhado e uma operação tão precisa quanto a de uma missão à Lua. Começamos a ouvir comentários do tipo “Só de olhar vocês fico cansado!” Mas os bebês não são bebês para sempre e antes de aprendermos o que precisamos sobre essa fase, eles começam a andar e tudo muda. A vida tem nos mostrado que não precisávamos ser perfeitos (nem nós, nem nossos filhos). E isso me ajudou a começar a entender melhor que ser mãe é muito mais que dar à luz e cuidar das crianças fisicamente, mas significa viver em minhas crianças — não impondo minhas idéias e meus sonhos, mas alegrando-me com suas conquistas. Onde quer que fôssemos as pessoas nos diziam “Aproveitem enquanto eles são pequenos. Eles crescem tão rápido!” Essa verdade começou a fazer sentido para mim. Quatro filhos. Emma é tão especial quanto seus irmãos. Minha espontaneidade agora se manifesta com um atraso de pelo menos uma hora. Ainda temos de planejar tudo, é claro, mas esse tudo não passa de uma atividade por dia. Temos muitas roupas de brincar e apenas algumas mudas “especiais” para passeios. Uma vez, Zara rabiscou a camisa de Cade com um pincel atômico azul quando finalmente estávamos prontos para sair. Pelo menos a camisa também é azul —pensei. Quase combina. Nossa família chama atenção como um espetáculo, mas somos um espetáculo que as pessoas parecem gostar de assistir. Ainda estou aprendendo lições de amor que lentamente estão mudando alguns aspectos mais teimosos da minha natureza. A cada dia, aprendo com cada criança e não trocaria isso por nada. É muito divertido ser uma família! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Foto © www.visualphotos.com Filmagens divertidas
Pesquisas divertidas. As crianças podem entrevistar amigos e membros da família sobre vários assuntos: “Quando está chovendo, você prefere um sorvete de baunilha ou de chocolate?” Filme as respostas e, é claro, a cara de surpresa da pessoa. Diário filmado. Quer saber o que seus filhos têm feito? Determine uma hora cada semana ou de duas em duas semanas, para montar uma filmadora e deixar as crianças falarem sobre qualquer coisa emocionante que tenha acontecido na escola ou na vizinhança. Vídeo educativo. As crianças podem gravar um vídeo com dicas para um prato especial, projeto de trabalhos manuais, etc. Você talvez até aprenda a usar o computador. TV educativa. As crianças mais velhas podem gravar um vídeo relacionado a algo que têm estudado na escola, como, por exemplo, reciclagem, outras culturas, etc. Quais são as últimas notícias mais “quentes” na sua família? Guias de viagem. As crianças podem gravar falando de locais que conhecem bem, a começar do seu lar. As mais velhas podem filmar um passeio pelo bairro. Assim não vão precisar ir à locadora para assistirem ao próximo “documentário”. Imprensa familiar Que tal os membros da sua família descobrirem a força da imprensa e, ao mesmo tempo, expandirem seus talentos jornalísticos e artísticos? É preciso apenas de papel, canetas ou lápis, lápis de cera ou marcadores, tinta, grampeador, e um pouco de tempo e imaginação. Certificados de honra ao mérito. Todos merecem um elogio de vez em quando. Cada participante pode escolher um membro da família (podem sortear os nomes) e fazer um certificado especial para ele, por uma conquista recente (por exemplo, ter guardado os brinquedos). Entreguem os certificados em uma noite de entrega de prêmios. Leia a nosso respeito! Que tal criar um prospecto promocional da sua família? Dobre uma folha de papel em três partes. Cada participante pode criar um painel sobre um membro da família (os pequenininhos podem fazer um desenho). E não se esqueçam de colocar um título atraente no prospecto. Façam histórias em quadrinhos. Se os membros da sua família têm dom para desenhar, por que não fazerem um gibi? Cada participante pode fazer uma página, ou os menores podem desenhar e os maiores redigirem o texto. Grampeiem para as crianças poderem mostrar suas obras para os amigos. Ou um dos filhos que entenda de computador pode desenhar ou ilustrar usando um programa, etc. Noticiário. A sua família tem acompanhado as notícias na comunidade, no país ou no mundo? Cada participante pode escrever um parágrafo ou dois sobre um acontecimento recente e ilustrar. Podem então dobrar as páginas no formato de um jornal e ler em voz alta. Revista da família. Será que a sua família gostaria de aparecer em uma revista? Basta terem um “editor” que designe artigos a serem escritos pelos “repórteres”, como, por exemplo, sobre a escola, trabalho, ou as férias da família em breve. Eles podem entregar seu trabalho, grampeado, e descobrir por que a sua família é tão famosa. Álbum de fotos livre. Esta tarefa é para os desenhistas da família: Cada um pode fazer desenhos de si mesmo ou de outros membros da família. Ou cada pessoa pode fazer um trabalho, como, por exemplo, desenhar alguém na escola, ou a família toda em um jantar especial. Grampeiem todas as “fotos”, lembrando-se de colocar legendas. Livro de aniversário. Este é um ótimo presente que os membros da família podem fazer para dar no aniversário. Cada participante pode escrever e ilustrar uma página de uma história, se certificando de usar o nome do aniversariante pelo menos uma vez em cada página. Depois fazer uma capa e grampear o manuscrito. Com certeza é um presente de aniversário personalizado. Livro de números. Esta é uma maneira de ajudar crianças menores a aprenderem números e ao mesmo tempo fazerem um outro livro para a sua coleção. Pode dar a cada uma dez folhas de papel e pedir para escreverem os números, de um a dez, um em cada página. Depois podem desenhar o máximo de objetos relacionados a cada número. Por exemplo, um pato, duas casas, três flores, e assim por diante. Montem o livro, grampeando-o, e o coloquem na biblioteca da família. Notícias das férias. Será que parentes e amigos que moram longe gostariam de receber notícias das suas férias em família? Os membros podem fazer um boletim informativo sobre atividades, viagens, jogos, e outros projetos. Não deixem de ilustrá-lo. Aqui está mais sugestões de como suprir para os seus filhos atividades divertidas e experiências positivas, e ao mesmo tempo criar memórias importantíssimas que durarão a vida inteira. (Clique aqui para ler a primeira parte deste artigo.) Ideias para brincadeiras Trechos do livro Kick the TV Habit, de Steven e Ruth Bennett Dia de atividades desportivas A sua família é uma ótima equipe, mesmo sem usarem todos camisetas iguais e equipamento caro. Estas são algumas atividades que podem fazer a qualquer hora. Lançamento de moedas. É uma adaptação de um antigo jogo de rua. Cada jogador joga uma “moeda” (na verdade, uma tampa de plástico ou um botão) contra uma parede. Aquele cuja moeda cair mais perto da parede vence, e fica com todas as “moedas”, até a próxima vez de jogar. Malabarismo com saquinhos. Será que as suas crianças gostariam de um circo caseiro? Coloque meia xícara de feijões em um saquinho para sanduíche, amarre e coloque-o dentro de uma meia velha. Amarre a meia. Usem então esse saquinho para fazer malabarismo ou palhaçadas. Ases em mini-golf. Use caixas, livros e blocos para criar um percurso com obstáculos (o melhor local é um corredor). Revezem-se jogando uma bola leve no percurso para verem quem consegue mandá-la ao outro lado em uma jogada apenas. Essa pessoa vai ser o “ás do mini-golf”. Colher de feijão. Será que correndo, pulando e se arrastando o pessoal vai conseguir terminar as corridas de revezamento segurando uma colher cheia de feijão cru? Labirintos malucos. Iniciantes de ginástica e acrobatas podem aprimorar suas habilidades andando em cima de um barbante no chão. Um verdadeiro desafio pode ser fazer um labirinto elaborado com o barbante. Agarrar a xícara. Cansado de jogar bola normal? Experimentem usar uma bola de pingue-pongue e pegá-la com xicrinhas de papel (as que têm asas dobráveis são ótimas). “Golfe” temático. Pode criar o seu próprio campo de golfe em miniatura temático. Use vasilhas vazias para servirem de “buracos”, móveis para serem obstáculos, e brinquedos para comporem a paisagem (dinossauros, árvores, etc.) E para não estragar os móveis, experimente usar tubos compridos de papelão como tacos, e uma bola macia em vez de uma bola de golfe. Amarelinha dentro de casa. Lembra-se de quando desenhava a amarelinha na calçada, com giz? Faça uma versão para dentro de casa usando papel pardo (preso ao chão com fita adesiva) e lápis de cera. Artes dramáticas Por que não transformar a sua casa em um teatro e incentivar interpretação musical e teatral, e outros talentos dos “exibidos” da sua família? Afinal de contas, todos merecem o seu momento de glória! Show de teatro. Organize uma noite de talentos, para os cantores, dançarinos, acrobatas, mímicos, músicos e atores na sua família se exibirem. Depois que tiver tido a sua vez, sente-se e desfrute do show. Tema da família. Componham uma canção que capture o espírito da sua família. Todos podem ajudar na letra, sugerindo coisas que descrevam o jeito dos membros da família, suas viagens, atividades, e coisas assim. Depois exibam, ou façam uma gravação da versão final. Musical instantáneo. Mesmo que a sua família ainda não esteja pronta para fazer uma apresentação, podem fazer a coreografia de uma canção que todos gostem. Formem o elenco para uma história conhecida, e cada membro da família pode escolher sua coreografia. Depois abram alas e comecem o espetáculo. Palhaçadas. Peguem chapéus, sapatos, roupas e luvas velhos, e maquiagem, e transformem todos os membros da família em artistas de circo. Quanto mais fantasias, mais variedade no elenco de palhaços. Grupo de coreógrafos. Que tal sua família ensaiar o modo de dançar que deu fama às chacretes? Podem ficar um ao lado do outro e fazerem movimentos sincronizados (dar meia-volta, um chute, levantar os braços, etc.) Monólogo misterioso. O seu filho pode fingir ser o personagem de um livro de histórias e falar um pouco sobre si mesmo. Outros membros da família podem fazer perguntas sobre a vida do personagem e adivinhar sua identidade. Desfile de moda. Tem algum estilista moderno na sua família? Cada participante pode criar uma ou mais peças interessantes. Depois os membros da família podem desfilar com os modelitos e falar sobre eles. Adaptado de Kick the TV Habit [Acabe com o hábito de ver TV], de Steven e Ruth Bennett Geralmente, o que as crianças mais desejam no mundo é o seu tempo só para elas. E elas têm um “detector de presença” maravilhoso. Sabem quando você está realmente concentrado na atividade ou quando está com a cabeça em outro lugar, pensando nas contas a pagar, em resolver questões de trabalho e coisas assim. Além disso, se estiver realmente participando da brincadeira, depois de um tempo a criança provavelmente vai aprender a manter a atividade por conta própria. Segue-se uma lista de coisas para suas atividades serem um sucesso. Faça … > Lembre-se que quanto mais experiência a criança tem com atividades apropriadas e agradáveis, não eletrónicas, mais habilidade adquirirá para desenvolver outras atividades. A criança provavelmente se sentirá muito satisfeita se aprender isso. > Ofereça-lhe diversas opções de atividades. Incluir a criança nas decisões do que fazer quando estão juntos vai deixá-la muito mais motivada. > Tenha a mente aberta. Se os seus filhos têm uma ideia melhor do que a sua, ou pensarem em uma maneira diferente de alcançarem a mesma meta, deixe-os mandar ver! Isso vai encorajá-los. > Tenha paciência. Se o seu filho imita certas coisas quando brinca, devido a contato demasiado com televisão e “brinquedos específicos” associados a programas de TV ou jogos de vídeo ou computador, ele talvez precise de ajuda para reaprender a brincar de forma criativa, e a usar a imaginação. Incentive atividades que vão exigir que ele use suas experiências. > Use as atividades como oportunidades para observar e valorizar o seu filho. Isso vai manter você interessado e tornar mais divertido ter que repetir as mesmas brincadeiras. Não … > Tente fazer atividades quando está com pressa ou incomodado, pois só vai deixar seu filho frustrado, se a sua intenção foi acabar logo com o jogo ou projeto.. > Se concentre nos aspectos competitivos de uma atividade. Se for ter um “vencedor”, tire a ênfase do ganhar, agradecendo a todos os membros da família por terem se empenhado ou tido um desempenho bem melhor nesta rodada. Misty Kay
Meu marido, Daniel, e eu vivemos com nossos quatro filhos no 13º andar de um prédio na cidade de Taichung, em Taiwan. Não precisa dizer, portanto, que o elevador é parte de nossas vidas. Até aquele momento havia sido apenas outro dia normal e ocupado, ao qual dediquei a maior parte da minha energia e tempo para cuidar das crianças e apartar suas brigas. Todos havíamos saído juntos, para fazer nem me lembro o que, e estávamos voltando para casa. Entramos no elevador vazio, uma das crianças apertou o botão, o número 13 acendeu e as portas fecharam. “Crianças, sua mãe e eu temos um importante comunicado a fazer”, anunciou Daniel de forma que capturou a atenção de todos. Eu não tinha a menor idéia do que se tratava. Ele é um homem espontâneo, cheio de surpresas e nunca sei o que esperar dele. Movida por um impulso, acompanhando sua iniciativa, aproximei-me dele e apoiei meu braço no dele, para dar mais autoridade ao que quer que ele estivesse para dizer. “Sua mãe e eu queremos que vocês saibam que depois de 14 anos casados, ainda estamos total e entusiasticamente apaixonados.” E me beijou como a uma noiva. Puxa! Aquela eu não esperava. As crianças riram um pouco e depois perguntaram: “Por que isso é um comunicado importante?” Daniel explicou que com tantos problemas matrimoniais no mundo e o divórcio sendo algo tão comum, as crianças precisam saber que seus pais se amam. Então olhou nosso filho nos olhos e disse: “Quando você for casado, deve tratar bem a sua esposa.” O som da campainha anunciou nossa chegada ao 13º andar e as portas do elevador se abriram. Quando entramos em nosso apartamento, as crianças conversavam e riam, e eu e Daniel fomos para o quarto para um momento a sós. Em 36 segundos, entre o térreo e o décimo terceiro andar, Daniel aproximou nossa família, nos fez sorrir, ensinou algo importante ao nosso filho e encheu meu coração com um calor que se espalhou por todo o meu íntimo. Extraído de a revista Contato. Usado com permissão. Só mais uns minutos. …Por favor, mamãe?”
Apesar dos meus filhos já serem todos crescidos, quase instintivamente eu me virei na direção daquela vozinha. Ele seguia relutantemente atrás da mãe, enquanto olhava para trás, para uma exposição de brinquedos de controle remoto na grande loja de departamentos. Ele não devia ter mais de quatro anos. Tinha bochechas gordinhas e cabelo louro, ralo e todo despenteado, seguindo a mãe pelo corredor principal. Suas botas chamaram a minha atenção. Eram verdes. De um verde chamativo e brilhante. Obviamente novas e um pouco grandes demais para ele, as botas chegavam até abaixo dos joelhos, e mal dava para ver suas no meio da bermuda amassada. Eram botas perfeitas para as chuvas de transição do verão para o outono. Ele parou abruptamente na frente de uma série de espelhos de corpo inteiro, levantando um pé de cada vez, sorrindo e admirando suas botas, até que a mãe lhe gritou para não ficar para trás. Ela vestia um terninho e seus saltos faziam barulho no chão de ladrilho, e ia colocando artigos no carrinho enquanto ela e o filho avançavam para a fila de caixas na frente da loja. Sorri para aquela figura, fazendo ruídos ao arrastar os pés atrás da mãe. Fiquei me perguntando se ela teria acabado de pegá-lo numa creche depois de ter passado um dia inteiro trabalhando num escritório. Suspirei enquanto escolhia um artigo e o colocava dentro do meu carrinho. Aquela época em que eu trabalhava o dia inteiro e tinha que cuidar de duas crianças pequenas eram dias cheios e às vezes muito agitados, mas eu sinto falta deles. Fui terminar de fazer as minhas compras e esqueci totalmente do rapazinho e sua mãe, até que saí da loja, onde deparei com a seguinte cena. A chuva tinha dado lugar a um chuvisco que salpicava as poças do estacionamento. As crianças, claro, faziam fila para pisar nas poças que enchiam o caminho dos à entrada da loja. As mães estavam logo atrás repreendendo-os: “Saia dessa poça!” “Vai estragar os sapatos!” “Você ouviu o que eu disse? Eu disse para você sair dessa poça!” Continuei o meu caminho. As crianças estavam sendo tiradas das poças e forçadas a continuar apressadamente. Todas excerto uma… o menino das botas verdes. Ele e sua mãe não estavam correndo para lugar nenhum. O rapazinho estava todo feliz brincando na maior poça do estacionamento, sem nem prestar atenção à chuva ou às pessoas que iam e vinham. Seu cabelo despenteado estava grudado na cabeça e ele tinha um grande sorriso no rosto. E a mãe? Ela tinha aberto o guarda-chuva, segurado melhor os embrulhos e estava esperando. Não o estava repreendendo nem apressando. Estava simplesmente esperando. Quando tirou as chaves do carro da bolsa, o rapazinho, ouvindo o som familiar das chaves, parou de brincar na poça e olhou para cima. — Só mais uns minutos? Por favor, mamãe? — suplicou. Ela hesitou e depois sorriu para ele. — Está bem! — respondeu, acomodando de novo os pacotes. Depois que cheguei no meu carro, coloquei as sacolas dentro e estava pronta para sair do parque de estacionamento, e o rapazinho das botas verdes e sua mãe estavam se dirigindo para o carro deles, sorrindo e conversando. Quantas vezes os meus filhos me tinham suplicado só mais uns minutos? Será que eu sorri e esperei como a mãe do menino das botas verdes? Ou será que os repreendi? Só mais uns minutos para rir e brinca na água da banheira. E daí se atrasar um pouco a hora de dormir. Só mais uns minutos ninando um toddler. E daí se os brinquedos ficaram espalhados pelo quarto e o chão bagunçado? Só mais uns minutos de vida com eles antes de crescerem e partirem. E daí se as metas da minha carreira não foram atingidas exatamente quando eu planejei? Só mais alguns minutos. Tudo o que eu já li sobre gerenciamento de tempo para mães que trabalham pode resumir-se numa única imagem. A imagem daquela jovem mãe ali parada com seu guarda-chuva, com os braços cheios de embrulhos, sorrindo para o rapazinho molhado de botas verdes que tinha feito a pergunta universal de gerenciamento de tempo para mães em todo o lugar: “Só mais uns minutos?” Sara Henderson, reimpressão da Web |
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